O hipotireoidismo é a doença mais comum da tireoide e a associação entre hipotireoidismo e a SAOS é continuamente investigada, por ser um problema comum na prática médica diária. Pacientes com hipotireoidismo apresentam obstrução importante das vias respiratórias superiores e episódios repetitivos de apneia do sono.
A Medicina do Sono tem experimentado um enorme crescimento. Junto dela, todas as outras áreas afins também evoluem a passos largos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a osteoporose o segundo maior problema de assistência sanitária no mundo depois das enfermidades cardiovasculares.
A insônia é o distúrbio de sono mais frequente na pós-menopausa, em decorrência de alterações hormonais, estados depressivos relacionados a este período da vida. As mulheres nessa fase apresentam maior latência para o sono, dificuldade de manutenção do sono e, portanto, mais insônia, quando comparadas àquelas na pré-menopausa. Shaver e Zenk relatam que os distúrbios do sono no climatério estão relacionados a sintomas como ondas de calor e transpiração, os quais ocorrem em geral simultaneamente.
O hipogonadismo ocorre quando o homem produz pouca testosterona, o principal hormônio masculino. A redução deste hormônio pode estar associada ao envelhecimento, sendo chamada também de distúrbio androgênico do envelhecimento masculino (DAEM) ou de andropausa, embora este último termo não seja o mais adequado. Cerca de um em cada cinco homens (20%) pode ter hipogonadismo após os 40 anos.
Queixas como cefaleia matinal, dor na região das têmporas e cervical são comuns associadas a dores na região da articulação temporo mandibular e cavidade oral em pacientes que apresentam DTM (distúrbios temporo mandibulares). ⠀⠀
DTM seria, portanto, o conjunto de sinais e sintomas manifestados devido a alterações no sistema estomatognático associados a desequilíbrio funcional. ⠀⠀
A medicina do sono é uma das áreas que tem evoluído muito em pesquisa e em interesse pela classe médica. Muitos avanços têm sido observados em relação aos estudos de diversas doenças que interferem na qualidade do sono, que são cada vez mais frequentes entre os brasileiros.
Diabetes mellitus e Apneia Obstrutiva do Sono
Saiba as consequências da apneia do sono no metabolismo
A relação entre diabetes mellitus e distúrbios do sono já está bem estabelecida, como é o caso da apneia obstrutiva (paradas respiratórias devido à interrupção física na passagem de ar para os pulmões). Existindo diversos estudos que demonstram o seu impacto no metabolismo da glicose e na regulação do apetite. Os motivos parecem muitos e entre eles estão: maior oportunidade para se alimentar excessivamente enquanto acordado, alteração no perfil e nos níveis de hormônios responsáveis pelo apetite e pela saciedade (destacam-se a grelina e a leptina), e ativação de mecanismos de estresse, como o sistema nervoso simpático e a liberação de hormônios hiperglicemiantes em quantidade e horário inesperados
A apneia do sono e sarcopenia são comuns entre adultos mais velhos, principalmente após os 50 anos, período em que decorre um declínio de várias funções metabólicas e hormonais importantes tanto para o aparecimento da sarcopenia como dos distúrbios do sono. Ambas aumentam com a idade e podem levar a diminuição de atividade física, além de resultar em eventos adversos para a saúde semelhantes como deficiências funcionais, má qualidade de vida e morte.
Há muitas causas subjacentes aos Distúrbios Respiratórios do Sono. As mais comuns são respiração bucal crônica, tônus inadequado da musculatura das vias aéreas superiores, obesidade e desenvolvimento deficiente dos maxilares.