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Profissional de saúde: já avaliou a qualidade do sono de seus pacientes hoje?
VEM AÍ... SEMANA DO SONO 2023

Todos os anos, entidades e profissionais ligados à saúde do sono promovem, no mês de março, a Semana do Sono — uma campanha de conscientização social sobre a importância do sono para a saúde e qualidade de vida. O evento existe desde 2004 e abrange diversas atividades a nível nacional, que incluem palestras, ações públicas, webinars, divulgação de vídeos, aplicação de questionários e etc.

A campanha é inspirada no Dia Mundial do Sono, ação global promovida pela World Sleep Society com o mesmo propósito de dialogar com a sociedade sobre a importância do sono e os impactos relacionados aos seus principais distúrbios.

Embora muitos conteúdos produzidos neste período sejam dedicados à população geral, a conscientização e o conhecimento sobre a saúde do sono entre profissionais não especializados nesta área é fundamental para expandir ainda mais o tema.

Por isso, o texto a seguir apresenta um caminho para você — fisioterapeuta, dentista, cardiologista, pneumologista, fonoaudiólogo, endocrinologista, psiquiatra ou outra especialidade — poder iniciar os cuidados com a saúde do sono de seus pacientes.

Qual a importância do sono de qualidade para a saúde?

Uma noite de sono com quantidade de horas suficiente e boa qualidade é essencial para manter o organismo em atividade e com saúde. Em média, os adultos demandam cerca de 6 a 10 horas diárias de sono. Além disso, é importante observar o cronotipo individual de cada pessoa — isto é, o ritmo biológico que estabelece as preferências de horários para realizar determinadas atividades, incluindo dormir e acordar.

Não existe receita ideal que funcione para todos os indivíduos, mas o importante é que cada um respeite seus limites e necessidades. De acordo com a Associação Brasileira do Sono, alguns hábitos saudáveis para uma boa noite de sono são:

  • Ir para a cama com sono;
  • Manter uma rotina regular nos horários de deitar-se e levantar-se;
  • Manter o quarto escuro e silencioso durante o sono;
  • Evitar o uso de luz branca ou azul durante a noite;
  • Manter uma temperatura confortável no ambiente para o sono;
  • Evitar o uso de medicações para o sono sem prescrição médica;
  • Manter animais que atrapalham o sono fora do quarto durante a noite;
  • Evitar realizar algumas atividades estimulantes antes de dormir, como assistir TV, usar smartphones ou ler e-mails;
  • Evitar alimentação pesada próximo do horário de dormir;
  • Evitar o consumo de bebida alcoólica e cafeína próximo do horário de dormir;
  • Praticar exercícios físicos regularmente, mas evitá-los próximo do horário de dormir;
  • Evitar o tabagismo.

Além dos hábitos destacados acima, há ainda a necessidade de um equilíbrio psicológico e estabilidade emocional para se ter um sono de boa qualidade. Um indivíduo com sobrecarga de estresse ou sintomas de ansiedade e depressão pode ter também problemas para estabelecer um padrão de sono adequado. Por isso, ressalta-se que os distúrbios do sono raramente possuem uma causa única e, desta forma, devem ser tratados pelo especialista mais apropriado caso a caso. 

Quais são as consequências do sono de má qualidade?

Existem duas condições consideradas inadequadas para uma boa saúde do sono: primeiro, quando o sono tem má qualidade, ainda que o indivíduo durma por muitas horas consecutivas; segundo, quando não se atinge a quantidade de tempo de sono necessária para cada um. As duas situações resultam em um estado de privação de sono, que pode ter consequências graves se não tratado adequadamente.

Alguns efeitos comprovados cientificamente da restrição crônica de sono para quatro horas ou menos por noite são: piora no desempenho intelectual, concentração, humor e memória; descontrole do peso corporal; redução da imunidade, atenção e qualidade do aprendizado; aumento do risco de acidentes e de doenças como diabetes, hipertensão arterial, obesidade e depressão.

Como identificar distúrbios do sono em meus pacientes? Eu posso realizar este diagnóstico?

Há dois distúrbios do sono mais comuns na população brasileira e mundial: a insônia e a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) — que atinge um em cada três adultos, segundo dados da Associação Brasileira do Sono.

A insônia é um nome genérico dado aos casos em que há dificuldade em adormecer ou manter o sono; despertar precoce matutino; e percepção de sono não reparador, associado a prejuízos na manutenção das atividades cotidianas. Quando ela se apresenta de forma passageira e associada a sinais de estresse, ansiedade ou a mudanças de hábitos, ela recebe o nome de insônia aguda. Porém, quando os sintomas ocorrem três ou mais vezes por semana e perduram por mais de três meses, o quadro passa a um estado crônico, em que há significativas consequências para a saúde do indivíduo.

A Apneia Obstrutiva do Sono, por sua vez, é uma condição caracterizada por bloqueios parciais ou totais das vias aéreas durante o sono, que atrapalham a respiração. Estas pausas podem ocorrer várias vezes em um curto período, o que provoca roncos, engasgos, microdespertares e quedas momentâneas na oxigenação sanguínea — as chamadas “dessaturações de oxigênio”.

Resumidamente, alguns sinais típicos para ficar atento, pois podem indicar um distúrbio do sono, são:

  • Dificuldades em iniciar ou manter o sono;
  • Sonolência diurna;
  • Fadiga ou baixa energia, redução na atenção e concentração;
  • Alterações na memória;
  • Perturbações no humor, como maior irritabilidade e depressão;
  • Problemas comportamentais, como agressividade e impulsividade;
  • Prejuízo no funcionamento ocupacional ou social;
  • Comportamentos atípicos durante o sono, como pesadelos, roncos e sonambulismo;
  • Comer compulsivamente durante a noite;
  • Aumento na incidência de erros e acidentes;
  • Falta de ar noturna, roncos ou apneias testemunhadas;
  • Sensações desconfortáveis nas pernas ao dormir;
  • Ranger os dentes;
  • Acordar com dor de cabeça, no maxilar ou regiões auriculares.

Diferentemente da insônia — em que o paciente rapidamente identifica um problema por não conseguir dormir — a apneia pode ser muito mais discreta. Porém, seus efeitos são tão ou mais prejudiciais à saúde quanto no primeiro caso, já que o sono não é reparador e vêm geralmente acompanhados de consequências cardiovasculares. Assim, o diagnóstico e encaminhamento profissional é essencial em ambas as situações.

Tradicionalmente, profissionais e Laboratórios do Sono identificam distúrbios em seus pacientes por meio de um exame chamado Polissonografia — em que o indivíduo passa a noite em um leito de hospital, conectado a sensores e eletrodos que monitoram diferentes sinais vitais enquanto ele dorme. Hoje, porém, há alternativas muito mais baratas, confortáveis, rápidas e convenientes para o diagnóstico e monitoramento destas doenças, sobretudo a AOS. E o melhor — elas podem ser indicadas por qualquer profissional de saúde, de modo a tornar muito mais acessível o conhecimento e tratamento dos distúrbios que acometem o sono de tantos brasileiros.

Biologix e a democratização do diagnóstico do ronco e Apneia do Sono

Fundada em 2015, na cidade de São Paulo, a Biologix é uma healthtech do ramo de Medicina do Sono cuja missão é democratizar o acesso ao diagnóstico e possibilitar o acompanhamento do tratamento do ronco e Apneia do Sono no Brasil. Para isso, conta hoje com uma solução validada clinicamente e aprovada por profissionais renomados na área: o Exame do Sono Biologix.

O Exame do Sono Biologix é uma poligrafia noturna que requer apenas um smartphone e um sensor compacto, sem fios e eletrodos conectados ao paciente, para ser realizada. O sensor pode ser adquirido a um baixo custo por qualquer profissional de saúde ou Centro Credenciado Biologix.

Para realizar o diagnóstico da AOS, o Exame do Sono Biologix faz a captação e o processamento de diferentes parâmetros durante toda a noite de sono. O sensor Oxistar é responsável por registrar a saturação de oxigênio no sangue do usuário e marcar as ocorrências de dessaturações; monitorar a frequência cardíaca; calcular o sono estimado para cada exame; etc. Já o smartphone realiza a gravação, registro e classificação dos roncos, bem como o processamento de todas as informações coletadas. Com estes dados, calcula-se um índice chamado de IDO — medida utilizada por profissionais da saúde para inferir o grau de Apneia do Sono do paciente, a partir de uma tabela com valores de referência. Por ser um processo completamente automatizado, ele garante a total privacidade dos dados dos usuários.

A tecnologia utilizada no Exame do Sono Biologix já foi validada clinicamente e a confiabilidade de seus resultados foi comprovada por profissionais especializados do Laboratório do Sono do Instituto do Coração da FMUSP e pelos órgãos regulatórios competentes do Brasil. Atualmente, a solução conta com uma sensibilidade de 95,1%, especificidade de 80,2% e acurácia de 90,1% no diagnóstico da AOS, quando comparada ao exame padrão ouro de polissonografia no laboratório do sono. 

Ficou interessado? Quer colaborar conosco para transformar a saúde do sono no Brasil? Então acesse nosso site e redes sociais e venha conhecer um pouco mais sobre as soluções que estão revolucionando o diagnóstico de ronco e Apneia do Sono no país!

Fontes: Associação Brasileira do Sono, Associação Brasileira de Medicina do Sono, Associação Brasileira de Odontologia do Sono, Instituto do Sono, World Sleep Society.

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