O sono é parte integrante do ciclo de vida humano, e sua qualidade e duração desempenham um papel crítico na saúde física, mental e social.
A apneia do sono é um distúrbio do sono caracterizado pela respiração interrompida durante o sono, muitas vezes levando a acordar durante a noite e uma falta geral de sono reparador.
Embora o ronco seja muitas vezes visto como pouco preocupante, uma nova pesquisa mostra que a apneia do sono pode aumentar o risco de derrame, doença de Alzheimer e declínio cognitivo.
Todos os anos, entidades e profissionais ligados à saúde do sono promovem, no mês de março, a Semana do Sono — uma campanha de conscientização social sobre a importância do sono para a saúde e qualidade de vida. O evento existe desde 2004 e abrange diversas atividades a nível nacional, que incluem palestras, ações públicas, webinars, divulgação de vídeos, aplicação de questionários e etc.
A apneia obstrutiva do sono (AOS) ocorre em 40% a 80% das pessoas com doenças cardiovasculares, mas é pouco reconhecida e tratada, de acordo com o comunicado American Heart Association, publicada dia 18 de agosto de 2021 no Journal of the American Heart Association. A apneia do sono ocorre quando uma obstrução das vias aéreas superiores causa episódios repetidos de respiração interrompida durante o sono. Os sintomas incluem ronco, pausas respiratórias, sono fragmentado e sonolência diurna. Em geral, cerca de 34% dos homens de meia-idade e 17% das mulheres de meia-idade atendem aos critérios para AOS. Os fatores de risco para AOS incluem obesidade, grande circunferência do pescoço, anormalidades craniofaciais, tabagismo, história familiar e congestão nasal noturna.
O sono inadequado e os distúrbios do sono são grandes problemas de saúde global, contribuindo, por exemplo, para a redução da qualidade de vida, aumento dos custos com saúde e licenças médicas. Um dos distúrbios do sono amplamente subdiagnosticado, porém muito comum, é a apneia obstrutiva do sono. Os vários sintomas e efeitos da apneia também incluem doenças cardiovasculares ou comprometimento da memória.
Por Dr. Walter Silva Júnior
Vivemos uma pandemia. Se você pensou no Covid-19, errou! Essa está sob controle graças à ciência que criou vacinas e orientações adequadas.
Acordar de manhã e se preparar para ir ao trabalho ou à escola pode ser difícil quando se está privado de sono, mas e se a causa da noite mal dormida for respiração?
Há mais para manter o coração saudável do que apenas comer direito e se exercitar regularmente, também é preciso dormir o suficiente.
De fato, o sono desempenha um papel importante na saúde e bem-estar geral. Da mesma forma, uma dieta saudável, exercícios regulares e baixo estresse podem promover o tipo de sono profundo e restaurador que é essencial para uma boa saúde cardiovascular.
Por Dr. Diógenes Freire
A Síndrome dos ovários policísticos (SOP) é um dos distúrbios endócrinos mais frequentes em mulheres em idade reprodutiva, afetando cerca de uma em cada dez nesse período. Caracterizada por anovulação e hiperandrogenismo, a mesma está associada a múltiplas comorbidades, incluindo obesidade, resistência à insulina (RI), dislipidemia, diabetes gestacional (DMG), diabetes tipo 2 (T2D), hipertensão, doença hepática gordurosa não alcoólica, qualidade de vida prejudicada (QV) e doenças cardiovasculares.
Por Dr. Diógenes Freire e Malena de Carvalho Correia Nascimento
O sono é reconhecido como um componente essencial para a preparação do atleta e é sugerido como a melhor estratégia de recuperação disponível para um competidor. Visto que, é possível demonstrar através de estudos que o sono tem papel importante para além do repouso, como nas funções metabólicas, psicológicas, imunológicas, e do desempenho cognitivo.