Por Talita de Assunção Salles Toti
Já é de conhecimento geral que a sonolência causa prejuízo nas atividades laborais, sociais, neuropsicológicas e congnitivas, além de aumentar o risco de acidentes.
Por Talita de Assunção Salles Toti
Já é de conhecimento geral que a sonolência causa prejuízo nas atividades laborais, sociais, neuropsicológicas e congnitivas, além de aumentar o risco de acidentes.
A terceira e última pergunta elaborada pela American Academy of Dental Sleep Medicine e publicada em artigo especial do Journal of Dental Sleep Medicine (JDSM) é:
O hipotireoidismo é a doença mais comum da tireoide e a associação entre hipotireoidismo e a SAOS é continuamente investigada, por ser um problema comum na prática médica diária. Pacientes com hipotireoidismo apresentam obstrução importante das vias respiratórias superiores e episódios repetitivos de apneia do sono.
Na apneia do sono o tratamento considerado padrão ouro, principalmente nos casos moderados e graves, é o uso do CPAP (Continue Positive Airway Pressure), que por meio de uma pressão positiva mantém as vias aéreas abertas durante toda a noite de sono.
A insônia é o distúrbio de sono mais frequente na pós-menopausa, em decorrência de alterações hormonais, estados depressivos relacionados a este período da vida. As mulheres nessa fase apresentam maior latência para o sono, dificuldade de manutenção do sono e, portanto, mais insônia, quando comparadas àquelas na pré-menopausa. Shaver e Zenk relatam que os distúrbios do sono no climatério estão relacionados a sintomas como ondas de calor e transpiração, os quais ocorrem em geral simultaneamente.
O hipogonadismo ocorre quando o homem produz pouca testosterona, o principal hormônio masculino. A redução deste hormônio pode estar associada ao envelhecimento, sendo chamada também de distúrbio androgênico do envelhecimento masculino (DAEM) ou de andropausa, embora este último termo não seja o mais adequado. Cerca de um em cada cinco homens (20%) pode ter hipogonadismo após os 40 anos.
Por Dr. Geraldo Lorenzi Filho
A Medicina do Sono é uma área de atuação de várias especialidades, incluindo neurologia, otorrinolaringologia, pneumologia, psiquiatria e clínica geral, que abraça muitas especialidades, como cardiologia, endocrinologia e geriatria. Os distúrbios do sono são extremamente comuns, e não existem especialistas suficientes nessa área. Com o exame da Biologix, o médico não especialista em sono, pode facilmente incorporar o diagnóstico de apneia do sono em seu consultório.
A apneia obstrutiva do sono (AOS) é extremamente comum. Em um estudo feito na cidade de São Paulo, com mais de 1000 adultos representativos da cidade de São Paulo, estimou-se que 33% tem AOS. Apesar dos sintomas clássicos serem ronco alto e sonolência diurna, muitos pacientes com AOS não apresentam uma queixa específica. O reconhecimento da AOS é difícil, principalmente no paciente que vai ao seu consultório por uma queixa pulmonar não relacionada. As questões de sono passam facilmente desapercebidas. Qualquer paciente que entre no consultório, quer seja por asma, DPOC ou síndrome gripal, faz parte da população geral e já tem alta probabilidade de ter AOS, independente da história clínica. A verdade não só brasileira, mas mundial, é que a maior parte dos pacientes seguem sem diagnóstico e sem suspeita diagnóstica.