O PROBLEMA
A Apneia do Sono é o tipo de distúrbio do sono mais comum, afetando cerca de 23,4% das mulheres e 49,7% dos homens da população em geral.
O PROBLEMA
A Apneia do Sono é o tipo de distúrbio do sono mais comum, afetando cerca de 23,4% das mulheres e 49,7% dos homens da população em geral.
Por Dr. Walter Silva Júnior
Durante esses tempos difíceis que estamos vivendo, os problemas de sono aumentaram muito. Dificuldade para dormir, sono descontinuado, despertar precoce, cansaço ao acordar, piora no ronco e apneia obstrutiva (em especial devido ao ganho de peso que muitos tiveram) são algumas das principais queixas apontadas.
A terceira e última pergunta elaborada pela American Academy of Dental Sleep Medicine e publicada em artigo especial do Journal of Dental Sleep Medicine (JDSM) é:
Dando sequência à série de 3 questões elencadas pela American Academy of Dental Sleep Medicine (AADSM) e publicadas em artigo especial do Journal of Dental Sleep Medicine (JDSM), a segunda questão é:
O Journal of Dental Sleep Medicine (JDSM), revista oficial da American Academy of Dental Sleep Medicine (AADSM) fez 3 perguntas aos mais de 3.000 dentistas associados. Foram selecionadas as respostas de 5 associados por critérios do JDSM que abrangem participação em eventos, tempo de atuação clínica, titulação, dentre outros. Tive a honra de ter sido escolhido a contribuir com o paper.
O hipotireoidismo é a doença mais comum da tireoide e a associação entre hipotireoidismo e a SAOS é continuamente investigada, por ser um problema comum na prática médica diária. Pacientes com hipotireoidismo apresentam obstrução importante das vias respiratórias superiores e episódios repetitivos de apneia do sono.
Na apneia do sono o tratamento considerado padrão ouro, principalmente nos casos moderados e graves, é o uso do CPAP (Continue Positive Airway Pressure), que por meio de uma pressão positiva mantém as vias aéreas abertas durante toda a noite de sono.
A insônia é o distúrbio de sono mais frequente na pós-menopausa, em decorrência de alterações hormonais, estados depressivos relacionados a este período da vida. As mulheres nessa fase apresentam maior latência para o sono, dificuldade de manutenção do sono e, portanto, mais insônia, quando comparadas àquelas na pré-menopausa. Shaver e Zenk relatam que os distúrbios do sono no climatério estão relacionados a sintomas como ondas de calor e transpiração, os quais ocorrem em geral simultaneamente.
O hipogonadismo ocorre quando o homem produz pouca testosterona, o principal hormônio masculino. A redução deste hormônio pode estar associada ao envelhecimento, sendo chamada também de distúrbio androgênico do envelhecimento masculino (DAEM) ou de andropausa, embora este último termo não seja o mais adequado. Cerca de um em cada cinco homens (20%) pode ter hipogonadismo após os 40 anos.
A frase “sono pode matar”, pode ser familiar para algumas pessoas. O cansaço é inimigo invisível dos motoristas brasileiros, causando 42% dos acidentes que ocorrem todos os anos no trânsito, segundo pesquisa de 2019 da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET), Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e o Conselho Regional de Medicina (CRM). Para se ter uma ideia, dirigir com sono ou sinais de fadiga é considerada uma prática tão perigosa quanto dirigir alcoolizado ou sob o efeito de substâncias estimulantes.