E lá se vão seis meses desde que a pandemia de Covid-19 chegou ao Brasil. Nesse período de quarentena, muitas famílias passaram a ficar mais tempo juntas em casa, e alguns “efeitos colaterais” dessa convivência mais intensa começaram a surgir, como os distúrbios do sono. As reclamações sobre familiares que sofrem de ronco e apneia cresceram, como é possível verificar com o aumento da telemedicina para exames do sono em casa.
Dormir não é um luxo, é antes uma necessidade fisiológica essencial à nossa saúde e à nossa sobrevivência. O sono, quando com qualidade, é essencial para reparar a energia gasta durante o dia. É durante o sono que ocorrem diversos processos metabólicos, através dos quais o corpo se recupera e se desenvolve.
Apneia obstrutiva do sono (AOS) é um problema que afeta a respiração de algumas crianças durante o sono. Obstrução é um bloqueio na passagem de ar para os pulmões. Apneia quer dizer uma parada na respiração por pelo menos 10 segundos. Uma criança (ou adulto) com apneia obstrutiva do sono tem momentos durante o sono quando o ar não consegue passar pelas vias aéreas superiores e chegar até os pulmões.
O estado emocional provocado pelas circunstâncias envolvendo a pandemia da Covid-19 está aumentando os casos de distúrbios do sono, o que requer mais atenção e cuidado em relação à saúde.
Com o avanço da pandemia do novo Coronavírus, a área que mais demanda avanços, adaptações, modernização e investimentos é a da saúde.
Ainda recente no Brasil, a telemedicina foi regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) de maneira emergencial por causa da pandemia de Covid-19. O intuito é viabilizar uma assistência de qualidade a pessoas que residam em áreas remotas e permitir a continuidade do atendimento devido à restrição de mobilidade.
O sono em crianças e adolescentes é uma preocupação constante dos pais e médicos, uma vez que hábitos que combinam a qualidade e quantidade de horas desse descanso são essenciais para um bom desenvolvimento cognitivo comportamental, emocional e físico.
Segundo a Scientific American, “pelo menos metade das crianças com autismo luta para adormecer ou continuar a dormir, e pesquisas com os pais sugerem que o número pode exceder 80%. Para crianças típicas, os números variam de 1 a 16%”.
Atualmente, nós sabemos que o sono depende de um complexo mecanismo, que envolve muitas estruturas encefálicas e muitos neurotransmissores. Sabemos também, que a privação de sono (dormir pouco ou menos que o necessário) tem efeitos graves sobre o funcionamento cerebral, hormonal e sobre o comportamento humano.
Moradores da comunidade de Paraisópolis, na capital paulista, infectados pela Covid-19 estão recebendo uma atenção especial para monitorar seu quadro clínico. O trabalho conjunto entre a startup Biologix e o Instituto Israelita de Responsabilidade Social do Einstein, com uma solução para acompanhamento médico remoto, está garantindo um melhor resultado no cuidado de pessoas que estão em isolamento na comunidade.
Ao longo do processo de envelhecimento, ocorrem mudanças psicológicas, sociais e físicas. Nas mudanças físicas destaca-se o padrão de sono por estar entre as mais frequentes queixas dos idosos. Mudanças relacionadas à velhice podem ser observadas em diversos níveis da arquitetura e qualidade do sono. Observa-se que, em grande parte desta população, a eficiência do sono e o sono de ondas lentas diminuem; os despertares após início do sono aumentam e há dificuldade para adormecer novamente; os idosos tendem a acordar e levantar mais cedo; necessitam de cochilos breves durante o dia; e, ainda, um aumento do uso de medicações. Em adição, transtornos do sono apresentam-se com alta prevalência entre a população idosa, principalmente insônia, síndrome da apneia do sono e parassonias, como a síndrome das pernas inquietas e os movimentos periódicos das pernas.
A influência do sono sobre seu desempenho no trabalho
Saiba as consequências de uma noite mal dormida
Quando nos sentimos improdutivos e cansados, fica difícil realizar as tarefas com eficiência. Quem nunca sentiu os efeitos de uma noite mal dormida? Cansaço, raciocínio lento, queda na produtividade e enxaqueca podem não só atrapalhar o foco como incapacitar o colaborador. A falta de repouso é também a porta de entrada para vírus e bactérias que abaixam a imunidade do corpo. Para se ter uma ideia, pesquisas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 40% da população mundial não dorme como gostaria.